quarta-feira, 15 de junho de 2016

Compaixão com a pessoa que está em sofrimento


Compaixão com a pessoa que está em sofrimento

Compaixão com a pessoa que está em sofrimento 

 Ajudar os outros pode ser um instinto natural, de sobrevivência da raça humana, e quando nos deparamos com uma pessoa em sofrimento, o sentimento adequado é a compaixão. 

 Não é sentir pena, indignação ou impotência. 

 Compaixão significa sentir você mesmo a dor da outra pessoa e querer que essa dor cesse. 

 Entenda o que está acontecendo. 

 Filtre suas reações, para não fazer nada grosseiro e inadequado. 

Não julgue, não critique, e procure ajudar no que puder. 

 Quando estamos em dificuldades, podemos estar também com a auto-estima baixa e enfraquecidos emocionalmente. Tudo o que não precisamos é alguém nos criticando. 

 
Um cuidado especial para ajudar quem está em dificuldades. 

 As pessoas podem se ofender facilmente, podem se magoar e romper relações. Procure não dar palpites, não botar o dedo na ferida. 

 Quando estamos por baixo, queremos mais é nos enfiar debaixo das cobertas e deixar a tempestade passar, críticas desnecessárias nos colocam mais para baixo. 

Quando o caso é de depressão, você pode encorajar o amigo a procurar um profissional. 

 Alguns conselhos que habitualmente damos às pessoas deprimidas tais como: saia dessa depressão, levante a cabeça, saia dessa inércia – não ajudam em quase nada, pois as pessoas não têm energia suficiente para sair sozinho dessa situação. 

 Você tem que estender a mão e ajudá-la a se levantar. 

 Quando há um motivo concreto para o sofrimento, por exemplo a perda de um ente querido, você pode prestar solidariedade até que a situação amenize; 

 Uma outra situação é quando a pessoa sofre por uma percepção negativa da realidade, e com muita habilidade, elas pode ser ajudadas a melhorar a percepção. 

 A primeira coisa é ser amigo, mostrar amizade, o ombro amigo, uma disposição mais para ouvir do que falar. 

 Se você sabe a fonte ou a causa do sofrimento e puder ajudar na eliminação ou redução do efeito, deve fazer, sempre que possível. 

Quando estamos no olho do furacão, perdemos a capacidade de enxergar o problema de maneira adequada, e uma pessoa amiga pode ajudar a buscar uma solução. 

 Não fique empurrando a pessoa para lutar contra algo que ela não tem condições de fazer. 

 Aponte para a pessoa a rede de ajuda que ela pode recorrer, pois a auto-estima baixa impede que a pessoa enxergue a ajuda que pode obter, até porque não se julga merecedora de ajuda. 

 Seja específico na ajuda, quando for possível. 

 Eu vou te ajudar com o problema da casa por uns dias e depois vamos procurar alguém para ajudar com o outro problema. 

 Tenha especial cuidado com os problemas de relacionamento, são muito difíceis de opinar e até de ajudar. 

 Uma recomendação para quem quer ajudar o outro, é se manter fortalecido. É muito difícil um doente ajudar outro doente. 

Ninguém vai encher a vida do outro com um balde vazio. 

 Rubens Sakay (Beco)

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